domingo, 27 de março de 2011

ZONA DE CONFORTO OU DE CONFLITO?

Calma. Esse não é mais um artigo sobre a clássica e negativa zona de conforto.

Optar por entrar ou ficar numa zona de conforto não é tão ruim ou prejudicial.
Mas, afinal, o que é essa tal zona de conforto?

É um estado que surge quando dominamos algo e nos sentimos bem fazendo as coisas. Uma rede na varanda, a cadeira de balanço do vovô, uma banheira com a água na temperatura ideal, podem ser alguns exemplos práticos e como o próprio nome sugere, é estar confortável, seguro e principalmente sem a presença do medo.

Ter que decidir entre uma vida de conforto ou uma vida de realizações é a verdadeira dicotomia do ser humano. Podemos ter qualquer coisa, fazer qualquer coisa, e ser aquilo que desejarmos ser, se naturalmente estivermos dispostos a desafiar e encarar inúmeras decisões que se fazem necessárias serem tomadas.

As oportunidades até podem ser encontradas fora de sua zona de conforto, mas brilhantes ideias e insights ocorrem dentro dela.

Precisamos manter esta mentalidade em todas as áreas de nossa vida. Devemos fazer e aprender coisas novas e diferentes todos os dias, experimentar outras formas de pensar, adquirir novas habilidades e competências, eliminar velhas convicções e paradigmas que não contribuem mais e abraçar um universo de oportunidades.

O que não vale é ser reclamão, ficar justificando o insucesso, ou mais ainda, sentar nas fichas ganhas.

Abandonar a zona de conforto lhe dará um grande presente: a geração de um universo de múltiplas possibilidades e realizações. No entanto, seja para encontrar inspiração que causa a transformação, para comemorar vitórias ou o descanso merecido do guerreiro, vá para ela e aproveite!

FRASE DE REFLEXÃO

“O que constitui nosso conforto, não são as circunstâncias nas quais
 somos colocados, mas o espírito com o qual as enfrentamos.”

segunda-feira, 21 de março de 2011

GESTÃO OU INDIGESTÃO DE PESSOAS?

O mundo corporativo tem lançado moda constantemente.
Moda?
Sim. Desde o filme “Tempos Modernos” do espetacular Charles Chaplin, o modismo corporativo tem causado verdadeiras confusões com nomes até interessantes. Reengenharia, parceria, absenteísmo, network, balanced score card, feed back, turn over, e por aí vai. Uma delas que tem me tirado o sono é a quase banalizada “Gestão de Pessoas”.
As transições nominais de DP (Departamento de Pessoas) para RH (Recursos Humanos) para então GP (Gestão de Pessoas), parecem não ter sido suficiente para atentar que cuidar de pessoas parte de um princípio básico que é preciso realmente gostar de pessoas.
Muitos gerentes, diretores e líderes, acreditam que dar bom dia, pagar os salários pontualmente ou conceder alguns benefícios diferenciados é suficiente para se auto-intitular Gestor de Pessoas.
Perguntado certa vez, a um ex-presidente da república, o que faria depois de cumprir seu mandato respondeu: “- Vou cuidar dos meus cavalos. Prefiro o cheiro deles ao cheiro do povo.”
Quando um líder diz “– Nossa, como é difícil tratar com pessoas, elas são muito complicadas.” tenho um arrepio na coluna e me pergunto o que esses líderes estão fazendo nesta posição.
O fato é que alguns desajustes nas relações humanas estão sendo abordados de forma empírica e pouco profissional por suas lideranças. É extremamente necessário que comecem a dar conta da importância do desenvolvimento de uma cultura interna em total sinergia com a estratégia desejada.
As diversas variáveis que compõem o clima de uma organização - comunicação, integração, valorização/reconhecimento, expectativa de crescimento e desenvolvimento, autonomia/participação/sentimento de utilidade, liderança, satisfação pessoal com o trabalho que realiza, visão organizacional, remuneração/benefícios, imagem, crenças e valores da organização, condições de trabalho (físicas ou processuais) - são apenas alguns dos fatores que tornam a interação humana uma questão complexa, a ser abordada com profissionalismo por todos aqueles que desejam o sucesso da organização em que trabalham.
E você, qual perfume lhe agrada mais?

domingo, 13 de março de 2011

FELICIDADE. POR QUE SÓ NOS FINAIS DE SEMANA?

Muitas pessoas sofrem da “Síndrome do Fantástico”. Assim que começa a música de abertura do programa de revista semanal da emissora carioca, entram em pânico e quase depressão. Então, começam a contar os segundos até que chegue novamente a sexta-feira.

A razão, na maioria dos casos, da existência dessa síndrome é que as pessoas passarão os próximos cinco dias convivendo com outras pessoas que não gostam ou fazendo o que lhes incomodam ou então, em um ambiente desagradável. Pior, em alguns casos, todo esses fatores ao mesmo tempo.

Se perguntássemos a essas pessoas por que não dão um giro de 360º ou viram a própria mesa, provavelmente apontariam o medo como principal ofensor de transformação, pois precisam manter suas famílias, criar seus filhos, quitar prestações, saldar compromissos, e por aí vai.

Afinal, devemos fazer o que gostamos ou aprendermos a gostar do que fazemos?

Professor Marins afirma que ...para gostar do que faz é preciso querer gostar do que faz. É preciso dominar a vontade e a parte imatura de nosso ser que busca fugir da responsabilidade do enfrentamento da realidade e “queimar as naus” do passado ou do que achamos que “gostaríamos de fazer”...

Enfim, qual o caminho para encontrar o prazer naquilo em que se faz?

Uma excelente alternativa pode ser engajar-se numa causa social ou num trabalho voluntariado. Essa atitude poderá revelar grandes surpresas, desde fazer algo com prazer, com responsabilidade, é claro, mas sem a “obrigatoriedade” até a revelação de prazeres ocultos em atividades diferentes daquelas submetidas pelo trabalho formal.

Portanto, há muitas formas de olhar a vida e encontrar motivos para cantar: “É FANTÁSTICO”!!!